EQUIPE DE COMISSÃO PAROQUIAL    

 

Pessoas encarregadas, na Paróquia, sob a coordenação do pároco, de difundir, orientar e realizar ação e trabalhos da Pastoral Familiar na paróquia e na comunidades da área de abrangência.

 

PASTORAL FAMILIAR

Diretor espiritual:

Pe. Enoques

Coordenadores:

Edimar e Marice - Paulo e Samita

Setor Pré-matrimônio:

Narcisa

Setor Pós-matrimônio:

Lourival e Devani

Setor Casos especiais:

Osmar e Oracélia

Tempos fortes:

 

Secretaria:

Devani Girotto

Patrimônio:

Edson e Yone 

Tesoureiro:

Lélio e Vera Girotto


PROJETO “FRALDA SOLIDÁRIA"

Coordenadores:

Vice-corrdenadores:

Lélio Ribeiro Peixoto e Vera Lúcia Girotto

 

Fabricação/máquina:

 

 

Corte:                                            

 

 

Empacotamento:

 

Secretaria:

 

Social:

                                                   

    

           Características da Equipe de Comissão Paroquial da Pastoral Familiar           

- Esta equipe coordena e executa a Pastoral Familiar em sua área; leva em conta e tornam participantes da Pastoral Familiar Paroquial todos os membros dos movimentos e serviços familiares; auxiliam, de modo particular, os dirigentes das comunidades eclesiais de base para que estes possam também animar as famílias de seu local; fazem o planejamento e estabelecem prioridades não deixando de levar em consideração às diretrizes e orientações traçadas pela Comissão Diocesana da Pastoral Familiar para toda a diocese, inserindo-se assim no Plano de Pastoral de Conjunto da Igreja local; e, busca suprimento para suas necessidades em termos de formação de agentes de Pastoral Familiar, informações e subsídios, bem como auxílio para todas as iniciativas que deseja ou precisa tomar e não disponha de recursos e condições.

 

Histórico

            “O futuro da humanidade passa pela família” diz João Paulo II, na Exortação Apostólica sobre a Família Cristã no Mundo de hoje, a 22 de novembro de 1981 (Familiaris Consortio, nº 86). A Família é a “Igreja Doméstica”, onde, com dignidade e responsabilidade, deve ser transmitido e vivido o Evangelho. A Família evangelizadora irradia a semente da Palavra de Deus a outras famílias, porque a futura evangelização dependerá, em grande parte, da Igreja Doméstica.

         Santo Domingo em 1992, a firma “A Família é a primeira escola na formação de homens novos para uma sociedade mais fraterna”. Enfatiza a prioridade e a centralidade da pastoral familiar na Igreja diocesana.

         O Papa João Paulo II, a 17 de fevereiro de 1995, ao dirigir-se aos Bispos do Paraná, em seu discurso, frisou que a Pastoral Familiar não é uma opção livre, mas uma prioridade presente em todas as dioceses e paróquias. Para que realmente a Pastoral Familiar seja esta prioridade necessita de agentes que atuam nas dioceses e paróquias.

         A CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil intensifica assim seus trabalhos, forma então, uma comissão nacional para coletarem dados e subsídios e a elaborar diretrizes, tendo como principal inspiração a Familiaris Consortio. Também em ocasião da comemoração do Grande Jubileu dos 2000 anos do nascimento de Cristo, lança-se o Estatuto da CNBB Pastoral Familiar no Brasil, que continua sendo um documento em aberto para aperfeiçoamento. O primeiro trabalho foi encarregado ao Frei Almir Ribeiro.    

Em 24, 25 e 26 de maio de 1996 houve um seminário em Santa Helena com frei Almir, surgindo então, a Pastoral Familiar na nossa Diocese, A Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora das Dores, surgiu em 04 de julho de 1996.

 

OBJETIVOS DA PASTORAL FAMILIAR

Objetivo geral

            Tendo-se em mente as diferenças declarações de documento do Magistério, sobretudo Familiaris Consortio (n.17), podemos assim exprimir o objetivo geral da Pastoral Familiar:

         A Pastoral Familiar tem como meta uma adequada e exaustiva evangelização da família para que, educada no amor, ela possa ser transmissora da fé, formadora da personalidade, promotora do desenvolvimento e do senso comunitário.

Objetivos específicos

         Dada à amplitude do campo de ação da Pastoral Familiar procuramos distribuir seus objetivos específicos em quatro categorias ou níveis.

         Em nível do casal:

  • Ajudar os casais a viverem e amadurecerem no amor que os une;
  • Ajudar os casais a viverem o matrimônio como aliança eclesial e sacramental;
  • Ajudar os casais a viverem a sexualidade de maneira humana e cristã, colocando-a a serviço do amor, da aliança conjugal e da vida;
  • Ajudar os casais a viverem a fraternidade responsável e o planejamento familiar;
  • Ajudar os casais a descobrirem e assumirem seu compromisso apostólico, decorrente do batismo.

Em nível da família:

  • Educar a família para o amor e para a estima e promoção da vida;
  • Capacitar pais e filhos para um autêntico diálogo familiar, como elemento de comunhão e participação;
  • Promover efetiva orientação e acompanhamento dos pais no processo educativo de seus filhos;
  • Desenvolver a fraternidade partilha e senso do bem comum;
  • Educar para o compromisso, liberdade e responsabilidade;
  • Educar a família para uma reta compreensão da sexualidade, para a afetividade;
  • Educar para as responsabilidades sociais e eclesiais;
  • Ajudar as famílias a viverem o Evangelho, terem senso de pertença a uma comunidade e colocarem os valores cristãos na vida de todos os dias.

Em nível de Igreja:

  • Refletir constantemente sobre a problemática e a missão da família à luz do Evangelho e do ensinamento do Magistério;
  • Promover os valores perenes da família como base da sociedade e da Igreja;
  • Preparar remota e proximamente os jovens para o sacramento do matrimônio e a vida familiar;
  • Desenvolver específicas em colaboração e integração com outras pastorais (catequese, juventude, etc);
  • Detectar e realçar os valores e ideais familiares vividos por grupos comunitários;
  • Proporcionar capacitação e formação dos agentes da Pastoral Familiar;
  • Articular movimentos, serviços e institutos familiares com as atividades da Pastoral Familiar.

Em nível de sociedade:

  • Auxiliar as famílias que se encontra em situações difíceis, críticas ou irregulares;
  • Defender as famílias quando ameaçadas de destruição ou deformação de sua missão;
  • Desenvolver gestões a promoção e a defesa da família, de seus direitos e valores;
  • Trabalhar por uma política que favoreça e promova as famílias das classes menos favorecidas, particularmente nas áreas de habitação, emprego, previdência, saúde e educação;
  • Promover cursos, encontros para formação de espírito crítico das famílias diante dos meios de comunicação social;
  • Colaborar com instituições e grupos organizados que se preocupam com a família ou voltados para sua promoção, visando colher subsídios, trocar experiências e realizar eventuais ações conjuntas.

Setor Pré-matrimônio

      Sabemos que a preparação bem feita para a realização de uma atividade é de suma importância e requer longos anos de preparação, para conseguir uma meta desejada. Assim também é a realização da vida matrimonial e familiar e requer uma longa preparação.

         O pré-matrimônio visa a preparação básica onde abrange um período bastante extenso da vida do ser humano e da caminhada do cristão. Tendo seu início no seio da família, desde os primeiros momentos de vida, percorrendo as escolas, a catequese, a crisma, os jovens e adolescentes e o tempo de namoro.

O trabalho com a família

       A Pastoral Familiar, através de encontros, publicações, reuniões haverá de mentalizar as famílias a respeito de sua missão educativa. Tratando-se de uma verdadeira catequese para os pais.

Campos de atuação

      Catequese, crisma e jovens. A pastoral da catequese tem sua organização própria e está muito bem alicerçada em nossa paróquia.

Namorados

        A Pastoral Familiar se ocupa a assistência dos namorados, chamados “namorados mais ou menos firmes”, através de cursos ou encontros. Esses encontros funcionam como espaços de esclarecimentos da vocação matrimonial, fortalecendo elementos indispensáveis para uma decisão consciente e responsável.

Sugestões de temas para encontros:

- Amizade e amor;

- Importância e prática do diálogo;

- O sacramento do matrimônio e suas características;

- Critérios para que alguém possa escolher um companheiro ou companheira;

- Reflexão sobre sexualidade humana e o sentido profundo das relações sexuais que só adquirem dimensão humana e mista dentro do matrimônio;

- Formação de espírito crítico diante dos valores veiculados pela sociedade de consumo e pelos meios de comunicação social; etc.

Escolas

        Manter contato com escolas, no sentido de incluir em seus programas o temário da família e do casamento. E também será importante a presença de casais que possam dar testemunhos de vida.

Noivos

         Trata-se de um momento de amadurecimento para a decisão final. Em nossa diocese já está alicerçada em nossa paróquia bem como em todas as paróquias é feito em conjunto.

Setor Pós-matrimônio

         Celebrado o matrimônio, começa a vida familiar, que como instituição é chamada a desenvolver e a crescer. E para que essa possa ser comunidade de vida e amor, a família necessita de acompanhamento, orientação e apoio, tudo isso para que haja um crescimento contínuo e para que possam ser superadas as inevitáveis crises conjugais e problemas familiares.

         Pensamos de modo particular na construção da Igreja doméstica e na formação da família para que possam exercer sua missão no seio do lar, na Igreja e no mundo.

         E com isto, a Pastoral Familiar tem como objetivo inicial, trabalhar com os recém-casados. Pois, nos primeiros anos de casamento são colocados os elementos que podem ajudar ou dificultar o futuro da vida conjugal e familiar. Portanto, é de fundamental importância o trabalho com os recém-casados. Criando condições para que os com esses casais, comecem bem sua vida a dois.

         Na ação pastoral para com as famílias a Igreja deve prestar atenção específica, para educar e viver responsavelmente o amor conjugal em relação com as exigências da comunhão e a serviço da vida.      

Sugestões para o campo de atuação

            Sugere-se a criação de grupos de recém-casados que participam de reuniões mensais em torno da palavra de Deus e temas da vida conjugal.

         Mutirão de casamento; curso de batismo e eucaristia.

Setor Casos especiais

         É um braço da Pastoral Familiar, através do quais agentes da pastoral dão apoio a casais ou pessoas com problemas diversos. Os casos são estudados para que haja diretrizes mais claras em como a Igreja pode ajudar de fato, já que se trata de situações irregulares, na maioria dos problemas. Muitas vezes de difícil solução. Exemplos:

Circunstancias particulares

       Famílias de migrantes - pessoas que saem de sua região, de sua cidade a procura de trabalho, na tentativa de melhorar sua condição de vida. Devem ser bem acolhidas na comunidade e integradas na vida da Igreja.

     Famílias só com o pai ou só com a mãe – famílias em que um dos cônjuges se ausenta do lar por certo período ex.: caminhoneiros, trabalhadores rurais. Só vem em casa de tempo em tempo, não acompanham a educação dos filhos.

       Famílias de mãe solteira – não devem ser julgadas e muito menos condenadas e sim, orientadas a valorizarem sua família e encaminhar seus filhos ao bom caminho.

          Pessoas afastadas da Igreja – tentar buscar para a vida em comunidade; integrar ao ambiente religioso.

         Famílias discriminadas por motivos políticos – merecem conhecer e participar da vida cristã.

      Matrimônio misto – um dos cônjuges é católico e o outro não. Na preparação para o matrimônio, deve ser demonstrada a doutrina católica, as qualidades e exigências do matrimônio católico e a necessidade da prática religiosa cristã aos futuros filhos.

Situações irregulares

        Matrimônio a experiência – acontece quando não existe a devida conscientização do valor e da responsabilidade do matrimônio católico.

        Uniões livres – são pessoas que vivem juntas, sem nenhum compromisso sério.

        União só no civil – devem ser despertadas a valorizarem de sua religião.

     Separados ou divorciados – também são cristãos e merecem atenção da Igreja, porém, conscientizando-os dos valores do matrimônio desfeito.

       Os sem famílias: Idosos e viúvos – não devemos discriminar ninguém, em nenhuma circunstancia, pois, todos são nossos irmãos.